02/03/2023 às 10h59min - Atualizada em 03/03/2023 às 00h00min

Carnaval de BH foi positivo para 65% dos lojistas

Sondagem da CDL/BH com comerciantes da capital revela ainda que para 36% dos entrevistados as vendas aumentaram durante o mês de fevereiro. Pagamento à vista no cartão de crédito foi a principal forma de pagamento

SALA DA NOTÍCIA Assessoria de Imprensa
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O retorno do carnaval teve repercussão positiva não apenas para os foliões da capital mineira, mas também para o setor de comércio e serviços. Uma sondagem realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) com 107 empresários da capital mineira, entre os dias 23 e 27 de fevereiro, revelou que para 65,4% dos comerciantes a festa foi positiva e atendeu às expectativas para o período. Já 36,4% dos entrevistados disseram que as vendas cresceram ao longo do mês. 

“Havia uma grande expectativa em torno da festa e, felizmente, o resultado foi muito positivo. A cidade foi movimentada por 5,25 milhões de pessoas, sendo 226 mil turistas. A injeção na economia foi de R$ 720 milhões e o comércio impulsionou as vendas durante a festa”, celebra o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva. 

De acordo com a sondagem, os produtos com maior saída foram vestuário (25%), bebidas alcóolicas e não alcóolicas (16,8% cada), adereços (15%), lanches (15%), fantasias (12,1%), glitter/purpurina/adesivos (9,3%), maquiagem (7,5%), calçados (6,5%), confetes e serpentinas (5,6%) e máscaras (5,6%). 

A principal forma de pagamento recebida pelos lojistas foi à vista no cartão de crédito (52%). Em seguida estão: parcelado no cartão de crédito (21%), cartão de débito (15,2%), PIX (8,6%), boleto bancário (1,9%) e dinheiro (1%). 

Segundo os comerciantes entrevistados, o tíquete médio por produto foi de R$ 84,13. Como os consumidores adquiriram, em média, dois itens, o investimento total foi de R$ 168,26. 

Funcionamento do comércio durante a folia

Apesar da autorização para funcionamento durante o carnaval (sem a utilização da mão de obra dos funcionários), 76,6% dos comerciantes não abriram as lojas todos os dias, sendo que a terça-feira, dia 21, foi o dia com o maior número de estabelecimentos fechados (97,6%). 

A liberação da prefeitura para que as lojas funcionassem como ponto de apoio e comercializassem bebidas e o uso do banheiro foi utilizada por 14% dos empresários. Desse montante, 60% afirmaram que a autorização contribuiu para aumento nas vendas. “Foi a primeira vez que o comércio atuou como ponto de apoio. Ainda que o tempo de cadastro tenha sido curto, o resultado foi bastante positivo. Acreditamos que nos próximos anos essa parceria com a prefeitura será ainda maior e vai trazer mais comodidade e vantagens para lojistas e foliões”, analisa o presidente da CDL/BH. 

Pontos positivos e negativos

A sondagem apurou ainda quais foram, na perspectiva dos comerciantes e prestadores de serviços,  os pontos positivos e negativos do carnaval de Belo Horizonte. O levantamento apontou o seguinte:

Positivos

·  Aumento das vendas: 48,6%

·  Divulgação da cidade: 18,7%

·  Policiamento eficiente: 11,2%

·  Organização: 9,3%

. Limpeza urbana: 7,5%

Negativos

·  Redução do poder de compra: 47,9%

·  Trânsito: 19,6%

·  Clima e chuvas: 18,7%

. Infraestrutura: 11,2%

. Escassez de banheiros químicos: 6,5%


 
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