14/02/2023 às 15h43min - Atualizada em 15/02/2023 às 00h00min

Espro lança o Fórum Empresarial de Aprendizagem

Evento de inauguração, no dia 16/02, terá participação da Fundação Roberto Marinho e das empresas Mercado Livre, iFood e Eureca

SALA DA NOTÍCIA Isaac dos Santos Toledo
https://2pro.com.br/
Espro

Na manhã do dia 16 de fevereiro (quinta-feira), acontece em São Paulo o primeiro Fórum Empresarial de Aprendizagem. A iniciativa, criada pelo Espro (Ensino Social Profissionalizante), conta em seu evento inaugural com os apoios da Fundação Roberto Marinho (FRM) e da Rede Aprendiz Legal​. Também participam do encontro as empresas Mercado Livre, iFood e Eureca. Interessados em acompanhar o Fórum de forma presencial, gratuitamente, devem se inscrever neste link (vagas limitadas). Haverá transmissão ao vivo no canal do Espro no YouTube.

Sob a temática Programa de Aprendizagem como ferramenta para incrementar as estratégias ESG das empresas, o primeiro Fórum Empresarial de Aprendizagem busca colocar na pauta das empresas a inclusão produtiva da juventude e fomentar discussões sobre como a socioaprendizagem pode contribuir com estratégias de ESG (sigla em inglês para políticas ambientais, sociais e de governança).

 

Exposição e Debate

Na primeira parte do evento, o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria, e o superintendente executivo do Espro, Alessandro Saade, apresentarão resultados de estudos recentes sobre socioaprendizagem, tanto do ponto de vista das empresas quanto dos jovens aprendizes. 

Na segunda parte do evento, Saade e Marcelo Bentes, responsável pelas Relações Institucionais da Fundação Roberto Marinho, vão moderar um debate sobre o impacto direto, ou indireto, da aprendizagem em cinco dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU: trabalho decente e crescimento econômico, redução das desigualdades, educação de qualidade, saúde e bem-estar e erradicação da pobreza. O painel terá as participações especiais das líderes Carolina Utimura, CEO da Eureca; Luanna Luna, head de Educação do iFood; e Lilian Green Harari, gerente sênior de Desenvolvimento de Talentos do Mercado Livre no Brasil.

 

Pesquisas e estudos do setor 

A pesquisa Inclusão Produtiva de Jovens com ensino médio e técnico: Experiências de quem contrata, da Fundação Roberto Marinho (FRM), mostra que a qualificação é o principal fator para a contratação de jovens aprendizes para 66% das empresas. As características mais valorizadas, para 72% delas, na hora da contratação, são as relacionadas aos aspectos comportamentais, como ter comprometimento e boa desenvoltura, habilidades desenvolvidas pelas entidades formadoras de socioaprendizagem. A pesquisa contatou mais de 800 empresas, ouviu gestores de RH de todo o país e foi uma iniciativa da Fundação Roberto Marinho, Itaú Educação e Trabalho e Arymax, desenvolvida pelo Plano CDE. 

Ainda segundo o estudo, 64% das empresas oferecem a possibilidade de qualificação aos jovens. Porém, desse universo, somente 3% dão treinamento de competências comportamentais, ponto importante para a atuação no mercado de trabalho e mais ainda para pessoas em situação de vulnerabilidade. 

Outra pesquisa que será apresentada pela FRM destaca que a aprendizagem é um importante instrumento para combater a falta de oportunidade para jovens com pouca experiência no mercado de trabalho. Essa conclusão é apontada pelo estudo. Avaliação de Impacto do Programa Aprendiz Legal, da Fundação Roberto Marinho em parceria técnica com H&P Consultoria, realizada com jovens aprendizes do CIEE-SP, CIEE RJ, CIEE-RS e GERAR, egressos do programa Aprendiz Legal.

Neste contexto, os egressos do programa Aprendiz Legal, que passam por capacitação tanto técnica quanto comportamental, possuem uma vantagem de cerca de 10% de concluírem o ano dentro do mercado de trabalho formal.  E o estudo vai além:  62% dos jovens tiveram mobilidade educacional, ou seja, terminaram seu período no programa Aprendiz Legal com escolaridade maior do que quando entraram, mostrando como a Lei da Aprendizagem também é uma ferramenta importante para combater a evasão escolar, já que o exige que o aprendiz esteja cursando ou já tenha concluído o ensino médio para ser contratado. Um estudo complementar com os egressos do Aprendiz Legal de 2018 mostrou que 40,7% concluíram o ensino superior, média próxima da OCDE, que é de 44%. 

“O Brasil passa por uma transição demográfica, impondo desafios ao futuro do trabalho, dentre eles a redução da população economicamente ativa. Qualificar e incluir as juventudes no mundo do trabalho é um caminho sem volta, para a sustentabilidades das empresas e do país. Apoiar e estimular a adoção dos programas de aprendizes está alinhado a agendas importantes para o mundo corporativo, como o ESG e as metas de Desenvolvimento Sustentável, da ONU, e todos saem ganhando: estudantes, empresas e sociedade”, reforça Rosalina Soares, Assessora de Pesquisa e Avaliação da Fundação Roberto Marinho. 

Já no levantamento do Espro (Ensino Social Profissionalizante), a pesquisa Satisfação Jovem 2022 revela que 94% dos jovens consideram o programa de aprendizagem importante para a capacitação para o primeiro emprego e 89% concordam que o programa ajuda no desenvolvimento de habilidades para atender às demandas das empresas. Aliado a isso, 85% dos jovens afirmam que a aprendizagem transformou suas vidas e 94% acreditam que não só o desenvolvimento profissional, como o pessoal também, aconteceu durante o programa. 

Além disso, de acordo com a Pesquisa de Empregabilidade do Espro de 2022, 58% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos, um ano após passarem pelo programa de aprendizagem, continuavam empregados. Antes da pandemia, nosso número era de 64%, maior que a média nacional (dados da PNAD contínua de 2020) em 12 pontos percentuais. Mesmo com a pandemia, a porcentagem de jovens ocupados, de acordo com o estudo do Espro, ficou em um patamar próximo: 59% em 2021. 

“As pesquisas do Espro e da Fundação Roberto Marinho foram realizadas com elevado rigor metodológico, garantindo uma apurada análise do atual cenário da socioaprendizagem no Brasil. Os resultados obtidos, ao serem cruzados, trazem o entendimento dos desafios das juventudes ao ingressarem no mercado de trabalho, dando a real dimensão das principais qualidades do Programa de Aprendizagem e os pontos a serem aperfeiçoados pelo novo Estatuto da Aprendizagem em discussão na Câmara dos deputados”, afirma Saade.  

 

Agenda: 

Fórum Empresarial de Aprendizagem 

Painel sobre o Programa de Aprendizagem como ferramenta para incrementar as estratégias ESG das empresas.  

Data: 16 de fevereiro 

Local: ESPM Tech - Rua Joaquim Távora, 1.240 | Vila Mariana.  

Horário: das 9h às 12h 

Inscrições: Sympla (gratuito)

Transmissão ao vivo: No canal do Espro no YouTube


Programação: 

8h30 às 9h - Welcome Coffee

9h às 9h20 - Abertura | Fala Saade e João Alegria

9h20 às 10h - Apresentação de pesquisas e dados de mercado 

10h às 11h30 - Roda de conversa com representantes de empresas convidadas. 

11h30 às 12h - Encerramento com perguntas 

 

Moderadores: Alessandro Saade, superintendente executivo do Espro e Marcelo Bentes, desenvolvimento institucional da FRM 

Apresentação das pesquisas: Inclusão Produtiva de Jovens com ensino médio e técnico: Experiências de quem contrata (FRM); Pesquisa Satisfação Jovem 2022 e Empregabilidade 2022 (Espro) 

Roda de conversa: Carolina Utimura (Eureca), Lilian Green Harari (Mercado Livre) e Luanna Luna (iFood)

 

Sobre o Espro

O Espro (Ensino Social Profissionalizante) atua na inserção de adolescentes e jovens em vulnerabilidade social no mundo do trabalho, por meio da socioaprendizagem, oferecendo uma extensa jornada gratuita, que começa nos Projetos de Formação para o Mundo do Trabalho (patrocinados ou personalizados para nossos parceiros) e segue no Programa de Aprendizagem Profissional ou no Programa de Estágio. Dessa forma, a entidade cumpre cinco dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU: trabalho decente e crescimento econômico, redução das desigualdades, educação de qualidade, saúde e bem-estar e erradicação da pobreza.

O objetivo principal do Espro é permitir aos jovens do Brasil desenvolver seus talentos para que assumam o protagonismo da construção do seu futuro e de uma sociedade mais inclusiva, bem como apoiar suas famílias e comunidades, seja por meio de projetos de capacitação ou assistência social.

Em 43 anos de existência, a entidade encaminhou 430 mil jovens para sua primeira oportunidade de emprego e realizou 1 milhão de atendimentos sociais, englobando visitas domiciliares, acompanhamentos psicológicos, visitas técnicas, oficinas de geração de renda, encaminhamentos para a rede de apoio e outras iniciativas para desenvolver e melhorar a vida e o ambiente na jornada destes jovens e das comunidades onde vivem.

As empresas e parceiros do Espro têm acesso a um portfólio completo de soluções de recrutamento de jovens com a finalidade de transformar a sociedade por meio de projetos de impacto social idealizados para cada uma de suas necessidades.

O Espro tem 8 filiais e 50 núcleos regionais espalhados pelo Brasil, alcançando 919 municípios, capacitando anualmente mais de 20 mil jovens por meio dos programas e projetos. Para ampliar sua capilaridade nacional, a entidade criou a Rede de Aprendizagem Espro (RAE) que estabelece alianças com outras organizações para fazer o acolhimento dos jovens de forma colaborativa, por meio do seu Sistema de Aprendizagem (SAE).

 

Sobre a Fundação Roberto Marinho

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. 

A Fundação atua em soluções de educação, com foco em correção de fluxo e projeto complementar, e na inclusão de jovens no mundo do trabalho. Junto aos seus parceiros implementadores, mantém a Rede Aprendiz Legal, que promove a qualificação profissional de jovens em todo o país.

Seus projetos interagem de forma integrada a diversas outras ações relacionadas às dez competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), visando contribuir para uma sociedade mais ética, inclusiva, sustentável e solidária. Mais informações em: http://www.frm.org.br

 

Informações para a imprensa:

2PRÓ Comunicação

Carolina Mendes - [email protected]

Isaac Toledo – [email protected]

Telefone: (11) 9-3373-1977

 

Fundação Roberto Marinho

Adriana Martins - 21 9-9086-8584 - [email protected]

Maria Estrella - 21 9-9918-1221 - [email protected]


 
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